Friday, December 29, 2006

Voltando a tempo

Nessa forma de contar o tempo, em que separamos a vida em blocos de anos, dizendo que vivemos um "x" número de anos, diga-se de passagem uma forma imprópria, burra e irreal, já que anos decorridos não são anos necessariamente vividos, mas sobrevividos.

Não fomos feitos para um simples viver; foi o próprio Cristo quem disse: "Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância". Ter vida em abundância significa aproveitar e valorizar o tempo vivido e não apenas sobreviver.

Isso, de certa forma engloba tudo, porque quem é miserável não tem vida em abundância, para que todos tenham vida em abundância é necessário que haja divisão equitativa dos recursos em todo o planeta, que haja igualdade entre irmãos.

Até lá, não seremos mais do que lutadores, e não teremos a paz...

Thursday, December 21, 2006

Monday, December 04, 2006

Bom... ele é bonzinho, mas nem tanto...

O projeto do computador - na verdade uma espécie de lap-top - de U$100 dólares que o Brasil quer implantar nas escolas brasileiras ganhou um opositor de peso: Bill Gaites. Como entender que alguém que vive às custas da informática e dos computadores se oponha a um projeto que vise popularizar a ferramenta mais importante para aumentar o número de usuários, o preço do computador?

Mas dá para entender as preocupações do conhecido filântropo mundial, Mr. Gaites. Ocorre que para atingir esse preço mínimo, um valor realmente baixo, cem dólares, todos os preços envolvidos no computador devem ser mínimos. Nisso entra que o sistema operacional não pode ser o de Mr. Gaites, um sistema que custa mais do que a proposta inicial de preço do pc sugerido.

Então Mr. Gaites começa a levantar obstáculos ao projeto, dizendo "que levar computadores a gente muito pobre no mundo todo não é necessariamente uma boa idéia". Ah é Mr. Gaites? Sinceramente... Eu lhe tenho em mais alta conta do que isso, sua oposição ao projeto esconde o interesse corporativo da Microsoft e não é nada bonito.

Monday, November 06, 2006

Mais uma

Passou mais uma eleição, e tenho a triste impressão que, entre os ruins, escolhemos o pior deles. Com isso assumo que nem sempre o povo é sábio, nem sempre escolhe o melhor. Nem preciso defender essa tese sabendo que o povo escolheu cruxificar o Cristo, elegeu Hitler e fez muitas outras bobagens. Massa está longe de ser sinônimo de sabedoria, acho que muito pelo contrário, as massas são fracas e manipuláveis.

Toda essas minhas impressões sobre as massas não vale um vintém no regime democrático, são as regras do jogo; não cabe discutí-las e sim acatá-las. O jogo foi jogado, o candidato escolhido, e vamos com a escolha do povo, mesmo não concordando com ela, agora está escolhido o presidente de todos os brasileiros pelos próximos quatro anos.

O país não ficará muito diferente do que é; tenho certeza de que não irá pra frente, só espero que não fique muito pra trás e que, ou se mexa com muito cuidado nas leis ou é melhor deixar tudo como está...

Tuesday, October 24, 2006

Jogo da Ilusão

Fico impressionado com a cara de pau dos nossos candidatos à presidência do país; mentem descaradamente sem a menor das cerimônias, propagam como realizado aquilo que em verdade não fizeram, apresentam obras e feitos não realizados, e prometem aquilo que nunca irão fazer. Um festival de bravatas!

Pobre povo. No meio desse festival de inverdades deve pensar o quê? Que são loucos! Pois, a crerem no que ouvem, deveriam viver num paraíso e não no inferno que é a realidade do dia-a-dia. Vocês acham que exagero? Um desses maravilhosos candidatos chegou a dizer que a nossa saúde era quase perfeita!

Quem madruga, vai para uma fila do SUS e marca consulta com um especialista para daqui a dois anos, deve pensar que está louco, ou não? Falam que foram criados milhões de novos empregos, quem está desempregado, com os filhos sem conseguir emprego, deve pensar o quê?

Enquanto isso continua a campanha na ilha da fantasia...

Saturday, August 26, 2006

Pobres...

Não vou incorrer no mesmo erro, dizendo, por exemplo, que os filhos que foram chamados a reconhecer o corpo da mãe dentro de um saco no necrotério de uma unidade do SUS, quando constataram que ela ainda estava viva, sirva como um exemplo geral do atendimento prestado pelo órgão; assim como o nosso inocente presidente da república não deveria achar "inocentemente" que o tratamento a ele dispensado é o mesmo dispensado a todos os segurados do sistema, dizendo ser o mesmo "quase perfeito".

Esse parece ser um dos nosso maiores problemas. Quando Lula e sua galega se refugiaram na Granja do Torto, passando a viver por conta do baú da viúva, também passaram a achar que o maná fosse de todos, que os problemas da patuléia estavam resolvidos. Pobre torneiro mecânico guindado a tão importante e fora do seu alcance função, incapaz do discernimento para ver que o povo continua na mesma miséria, na mesma amargura; hoje apresenta um país que só existe nos seus sonhos, na suas quimeras infantis.

Pobre infantilizado povo que acha que poderá salvar-se pelas mãos de um salvador. Não sabe que a salvação só vem pelo suor que escorre do rosto, pelos calos que se formam nas mãos...

Monday, July 17, 2006

Um Problema Sanitário!

A decisão da promotoria inglêsa de não acusar nenhum dos agentes responsáveis pela estúpida, barbárica e inexplicável execução do brasileiro Jean Charles de Menezes não se constitui em nenhuma surprêsa.

Trataram do caso do brasileiro como alguns pernósticos do primeiro costumam tratar de casos de quem é proveniente do terceiro mundo, como se a vida desses não tivesse valor o mesmo valor que a dos seus cidadãos; "como uma vida de terceira classe". Dizer-se que não há culpados num resultado desastroso desses é querer brincar com a inteligência alheia.

Quem acredita que dizer simplesmente algo como: "Foi um erro!", "Erramos de alvo!", ou "Achamos que se tratava de um terrorista!" são desculpas aceitáveis para o que houve? Mata-se um cidadão e depois se diz: "Desculpe, eu me enganei", como se alguém tivesse elimitado uma barata sem querer! Pronto! Tudo está resolvido?

A promotoria inglêsa vai tratar este caso, dizem, como uma infração as leis sanitárias. Entendo... deve ser porque o sangue de alguém do terceiro mundo ousou "sujar" o metrô londrino...

Tuesday, June 20, 2006

Amanhã entra o inverno

Essa frase com que titulei esse comentário já foi importante, uma data que marcava a entrada de uma das nossas estações climáticas, quando o mundo, quando a natureza ainda respeitava as estações. A partir do momento que os homens passaram a não mais respeitar a natureza e esta passou a não mais respeitar nada, você pode ter qualquer estação em qualquer época do ano.

A uma dúzia de dias atrás nós tivemos uma temperatura que beirou os 40 graus centígrados, isso num final do outono, quase inverno; depois disso os termometros já despencaram e andaram pelos 4 graus, para depois retornarem aos 28 graus. Agora dizem que vem o inverno vem ai e vai esfriar. Vai?

Monday, May 29, 2006

Semana vai...

Semana vem... Para quem ainda acredita em pesquisa: dá para aceitar o resultado de uma pesquisa que diz que 37% da população acha bom ou regular o nosso Congresso Nacional? Ou que a desaprovação fique só nos 42%? Na prática, isso significaria dizer que o nosso Congresso Nacional está aprovado, entre os que acham regular, bom e ótimo o número supera os 50%, portanto acima da média 5.

Ou estamos com a pesquisa errada ou então com o povo errado. Temo que a resposta seja a segunda, para a qual não há remédio, ou há mas não querem ministrá-lo para que não percam a "boquinha", para garantir resultados de pesquisas como essa aí de cima. Ou você acha que com um povo educado, esclarecido, politizado, esse congresso que é uma verdadeira corja seria aprovado pelo povo?

Depois acontecem essas tragédias, elegemos torneiros mecânicos para presidente...

Monday, May 22, 2006

Respostas...

Gostei de ver a reclamação do chefe do crime organizado, do PCC: - Pô, a gente parou com os ataques e eles (os policiais) não pararam..." Deixa ver se eu entendi, o sr. Marcola decreta que quarenta e poucos policiais devem morrer, ataca os policiais, mata, ataca inclusive as famílias dos policiais. Quando a polícia responde e começa a matar os seus marginaizinhos (107 até há pouco) aí o sr. Marcola quer terminar a brincadeira, não quer brincar mais... interessante!

Como se a sociedade estivesse refém da vontade, do até quando eu quiser desse marginal, desse cretino, desse crápula que, preso acha que pode fazer o que bem quer da sociedade, muito bem seu Marcola! Agora o senhor não quer mais brincar de polícia e bandido, muito bem... muito bem... Quer parar com a brincadeirinha, não quer mais saber quem pode matar mais, muito bem seu idiota!

É assim que tem sido as coisas nesse país, sempre refém de um idiota desses, de um canalha qualquer que se acha o dono do pedaço. Temos que parar de admirar e de dar divulgação, paparicar esses anti-heróis, esses covardes de meia tigela. Valentes e heróis são os que se levantam todo o dia e vão para o trabalho, vão enfrentar honestamente a batalha do dia-a-dia pela subsistência.

Saturday, May 13, 2006

Agora a sociedade quer resposta é?

A sociedade acabou aprovando leis que fortalecem a marginalidade; a nossa nova constituição de 1988, aprovada sob forte inspiração do medo incutido pelos militares pelo que ocorrera durante a revolução, quis ampliar ao infinito as garantias do cidadão e, com elas, elevou também as garantias da marginalha. Pouco tempo se passou para que os indicadores começassem a mostrar a elevação do número de assaltos, roubos e homicídios.

Muito escrevi e tenho escrito sobre isso, sobre a total perda de respeito de parte da marginalidade em relação aos órgãos de segurança. As polícias passaram a ser encaradas como as organizações que precisavam ser fiscalizadas pela sociedade, ONG's, OAB e vários outras instituições; tudo para defender a "pobre" marginalha dos "malditos policiais". Agora, finalmente conseguiram o que queriam, desmoralizaram as polícias que se tornaram refém dos marginais. Hoje em São Paulo se viu o resultado prático disso? Os marginais resolvem atacar os órgãos de segurança.

Vejo alguém dizendo que deve haver "uma resposta a altura" dos órgãos policiais. Muito bem! Então agora a sociedade espera por uma resposta da polícia, da "maldita polícia", que nessa hora serve aos interesses da sociedade, muito bem! Primeiro atacam a polícia e agora querem resposta, agora que o IML está lotado de policiais mortos. Eu tenho absoluta certeza que advogados, que membros de ONG's, ou outros órgãos de defesa de direitos humanos não estão lá no IML consolando mães, pais, mulheres, filhos e filhas de policiais mortos, executados.

Eu gostaria, agora, que essas entidades, essas pessoas que adoram se meter naquilo que não conhecem, que bancam as entendidas em segurança pública - agora que se perdeu o controle, eu gostaria que os militantes dessas organizações fossem com sua bandeirinhas e camisetas brancas para a linha de frente, que dessem as suas caras deslavadas para tomar bala, que fossem defender as suas idéias, na frente dos tiros de metralhora, granadas e fuzis. Mas agora esses valentes devem estar metidos embaixo da cama, esperando que a polícia os defenda.

COVARDES!

Monday, May 01, 2006

Meu cachorro autista

Estou desconfiado de que o meu cachorro tem algum tipo de autismo. Ele é um basset hound, com aquelas enormes orelhas, não, ele não é um orelhudo surdo, ele só é surdo para mim e quanto saímos a passear. Na hora do passeio ele age como se fosse um autista, se desliga do mundo, entra numa espécie de transe e nada mais consegue chamar a atenção dele.

Eu chamo ele pelo nome, chamo ele de bonitinho, de fofinho, assobio, faço palhaçadas para ver se ele nota a minha presença e: nada. Ele continua impassível fazendo o que estiver fazendo; nada é capaz de fazê-lo alterar seu estado inercial do momento. Se ele estiver para, assim continuará. Se estiver um movimento oscilatório cachorramente uniforme, também continuará no seu passinho de Luka, de "não tô nem aí".

Depois que retornamos do passeio, aqui no quintal de casa, ele recupera um pouco do sentido da audição, pois ele não é lá muito chegado a essa coisa de chamou já vou lá correndo. Ele meio que faz um charme, meio que se faz de difícil. mas acaba vindo. Agora, se estiver na rua, pode esquecer!

Thursday, April 27, 2006

Amadurecimento

Não, não estou me referindo a uma fruta no pé. Refiro-me ao amadurecimento que leva ao entendimento do mundo, a compreensão das relações dos homens entre si e com o mundo que o cerca. Isso é algo que demanda um certo tempo, assim como a fruta, mas também necessita de um "sol do conhecimento". A um espírito simples, despreparado, o amadurecimento dos anos nem sempre traz como conseqüência natuaral o amadurecimento do espírito. Ser um velho não significa ser um sábio, contrário senso, em um jovem é até possível encontrar um espírito maduro.

Nós somos uma país maduro, um país com 506 anos não é mais nenhum infante, já temos alguma história para contar. Somos madurões na idade, mas somos imaturos no comportamento, como habitantes do país, no saber ser uma cidadão, no comportar-se como tal. Falta-nos o conhecimento, o enfrentamento de certos ritos de passagem que formam os povos. Gustave Le Bom, o filósofo francês do século XIX, dizia que é preciso um derramar sangue para lavar a alma de um país, para que seus habitantes adquiram valores morais.

Não sei até que ponto as teorias de Le Bom estão certas, mas todos os grandes países de hoje já enfrentaram as suas guerras, já derramaram a sua cota de sangue. Eu gostaria sinceramente de acreditar que Le Bom estivesse errado, que não fosse preciso paassar pela desgraça de uma guerra para transformar o país numa grande nação. O que nos torna capazes disso é a inteligência, a capacidade de absorver, de aprender com a experiência dos outros. Se já sabemos que o caminho é este, porque não crescermos sem ter a necessidade da expiação?

Monday, April 24, 2006

Tuesday, April 18, 2006

Justiças e Injustiças

Minha filha é advogada, eu sou menos do que um rábula, cheguei a cursar alguns anos da faculdade de direito sem nunca ter concluído o curso, meu negócio são os números - sou um engenheiro mecânico - e um pouco afeiçoado às letras, gosto de escrever, mas gosto menos de leis. Pela minha convivência com a internet e por ter algum tempo disponível, ajudo na atualização da página do escritório de advocacia da filha - http://www.litis.brturbo.com.br - e hoje estava transcrevendo um artigo sobre O Sagrado Direito de o Réu Mentir em Processo Criminal de autoria do advogado Félix Soibelman (que pode ser lido no site da minha filha, no ítem Artigos, endereço citado anterior).

Este artigo apareceu agora tendo em vista esta polêmica criada pelo caso da jovem Suzane von Richtofen - é assim que se escreve o seu nome? - devido a sua entrevista, se seria ou não uma armação dos advogados para comover a opinião pública. Pois no artigo do Dr. Felix Soibelman, contráriando a opinião da própria OAB, que tal procedimento seria motivo de processo no Conselho de Ética da classe, é reconhecido como legítimo direito de defesa tanto a armação dessa encenação para a opinião pública como qualquer mentira do acusado usada como argumento de defesa.

Tuesday, April 04, 2006

Carinho, Atração e Virilidade

Carinho, Atração e Virilidade são as características das varinhas de incenso, ou as características que são despertadas pelos odores desprendidos durnte a queima do artefato, ao menos é o que está anunciado na embalagem de Almiscar Blanco da Natural Mystic.

Quem compra as varetas para mim é a mulher. Carinho, atração e virilidade? Será que existe alguma mensagem a garcia nessa compra? Eu digo para ela: - Virilidade não adianta mais, não há varinha de incenso nesse mundo que faça o milagre! Ela diz que eu malicio tudo, que a expressão virilidade da caixa não está empregada nesse sentido, mas no sentido de forte, de disposto. Sei. Hummm...
Virilidade - do Lat. virilitate - s. f., qualidade ou estado de viril; idade do homem entre a adolescência e a velhice; aquilo que constitui o sexo masculino, as propriedades somáticas e psíquicas do homem; fig., vigor; energia.
Essa é a definição dicionáriana de virilidade, realmente ela é ampla, abrange aspectos "somáticos e psíquicos". Acho que a mulher está certa, eu tenho uma mente poluída - ou nós homens temos uma mente poluída? Tudo é levado para o lado da sacanagem. Ainda bem!

Wednesday, March 29, 2006

Uma distinção não bem definida

Primeiro deixa que eu lhe diga, caro amigo, a internet ainda é um dos locais onde mais se tem e mais se preza a liberdade dos usuários - embora com visíveis problemas na outra ponta, a da responsabilidade. Ainda existe muito anonimato e, conseqüentemente, muita irresponsabilidade na rede, uma coisa é fruto da outra. Qualquer um compreende que é muito difícil atingir as duas metas, para se ter um bom controle é preciso restringir certas liberdades, então...

Esse intróito é só para declarar que ninguém vai dizer para ninguém o que deve ou não fazer na rede, o que deve publicar ou como deve publicar. Fora alguns princípios básicos, cada um faz o que quer. Os puristas entendem que os blogs deveriam ter como tema básico a usabilidade, ou seja, deveriam ser utilitários, servir para alguma coisa, evitando o inevitável: a poluição do ciberespaço.

Basta uma navegada pela rede para constatar que estamos a milhões de quilômetros - e de blogs! - de distância desse objetivo. Eu mesmo, devo confessar a bem da verdade, escrevo muita coisa que, dentro desse rigor do utilitarismo deveria ser simplesmente apagada da rede. Eu entendo a alegação de quem defende o ponto de vista do utilitarismo, os mecanismos de buscas ainda não conseguem separar eficientemente o que é sério do que é bobagem.

Seria o caso de propor uma espécie de autoclassificação, funcionaria assim: cada autor faria uma análise daquilo que escreveu e seria implacável, marcaria o seu texto como "utilitário" ou "inútil". Eu acredito que muito lixo ficaria de fora dos mecanismos de busca, tem muita gente sincera nesse mundo.

Tuesday, March 28, 2006

Mudança na Fazenda

Sai Palocci e entra Mantega. Este último não é de boa lembrança dos funcionários públicos, que não o esqueceram e nem vão esquecê-lo por muito tempo. No primeiro ano da administração Lula da Silva, vir para a televisão declarar aos funcionários públicos, há oito anos sem aumento no horrível governo FHC, de que 1% "era um aumento muito bom", foi demais da conta.

Há alguma problema com a dicção dos ministros da fazenda na era Lula? Mas isso não é o mais importante, o mais importante é que falta pouco tempo para aturar esse atual governo. O que posso dizer com sinceridade dele? Que já vai tarde e, se existir um Deus justo, que se vá para nunca mais voltar.

Tuesday, March 14, 2006

O cardápio do momento

O Congresso Nacional passou a servir Pizza à Moda da Casa, desprezando completamente o povo, como se não tivesse que prestar contas a ninguém - a acho que não tem mesmo. Foi até interessante aquele discurso de um dos deputados de que a opinião pública é diferente da opinião do povo, só estou tentando entender, diferenciar uma da outra. Quem forma uma, e - sabe-se lá - quem forma a outra. Sempre achei que a opinião pública era aquela formada pela maioria do povo. Naturalmente pela parcela do povo que tem opinião, é claro.

Há muito - e sempre - que nós perdemos aquele senso mínimo, aquela vergonha na cara, aquilo que impede certas atitudes e declarações sejam revestidas da maior cara-de-pau do mundo. Não é incomum as nossas autoridades declararem os maiores absurdos, tripudiando a população, como se governassem um bando de imbecis, de néscios sem a menor condição de raciocínio.

Este tem sido o triste cenário para o qual, infelizmente, não vejo condições para nenhuma mudança a curto prazo. Até quando vamos ter que conviver com isso?

Friday, March 03, 2006

Uuuuuuu que uvinha!

Ela passava todos os dias, mais ou menos a mesma hora, na hora certa de provocar uma indigestão, logo após o meio dia. Uma turma de marmanjo já sabia, conhecia bem certinho o horário, dez pra uma era quando vinha aquela uma, uma uminha, uma uvinha gostosinha... Uuuuuuu. A turma mexia, não deixava barato, devia ouvir uma centena de piadas dessa corja reunida, vocês sabem como é homem, que por natureza já não presta, e quando se junta fica ainda bem pior.

Mas ela não mudava de trajeto, nem atravessava a rua, mantinha o lado da calçada, o passo, a pose, e aquele rebolado, um rebolado que... que... Uuuuuuuuuu. E a turma ficou acostumada, a passada da uvinha virou a sobremesa da moçada, que não atrasava, nem comia a sobremesa com medo de perder o seu trottoir (trottoir est un espace surélevé sur le côté des rues et réservé aux piétons). Um belo dia a uvinha não passou, a cachorrada logo fiscou toda cismada, desconfiada, enciúmada, ensimesmada, pensando o que teria aconcido com o seu belo pitéu.

Seu, isso mesmo, literalmente lido: seu virgula. Minha! Que quietinho num dos dias saí de fininho acompanhando a uvinha, cheguei junto, conversei, ganhei o broto e convenci que era melhor mudar o rumo, passar ao largo, noutro caminho, longe daquela homarada, todos uns brutos sem refino, exceto eu, é claro!

Sunday, February 26, 2006

Uisquinho Caro!

Hoje eu escrevi num outro blog meu, no 100, sobre os contrastes desse nosso país e o desconforto que a classe dos ricos deveria ter - mas infelizmente não tem - em relação a certas atitudes, que até podem ser consideradas normais em outras sociedades, mas que aqui, convivendo com tanta miséria, com tanta fome, soa como um verdadiro acinte.

Só para vocês verem que eu tenho razão no que eu digo, agora há pouco eu estava lendo uma notinha no jornal, informando que uma loja paulistana vende uma marca de uísque, o "1805", envelhecido durante 45 anos, pela bagatela de 60 mil reais a garrafa (isso mesmo que você leu, R$60.000,00 a garrafa!), o que só vem confirmar a minha tese.

Você deve ter ficado pasmo, ou assustado com o valor do "scotch", mas se você puxar um pouco pela memória, talvez você se lembre que o nosso atual presidente, esse mesmo, que se apresenta como representante da pobreza nacional, já sentou em mesa de restaurante e tomou vinho de 9 mil reais (R$9.000,00 a garrafa!) a garrafa, o que considerando-se que é preço de vinho, compete com o scotch da notícia anterior.

São essas atitudes que deveriam constranger os nossos ricos, conviver com esse tipo de coisa e saber que temos gente morrendo de fome. Pior do que isso é saber que muitos desses consomem estes produtos que custam verdadeiras fortunas e sonegam os impostos - porque a maioria dos nossos ricos sonegam imposto! - que pertencem ao pobres.

Monday, February 20, 2006

Joguinhos de Azar

Não acredito em jogo que todos ganham, pela própria natureza de qualquer jogo, semper é requerido que alguns devam perder para que os outros possam ganhar. Eu sou por natureza refratário a jogos de azar, bem dito, jogos de cartas e outros tipos de jogos, principalmente se forem jogados a dinheiro, aí então não contem comigo, que estou fora.

Muitos defendem o jogo, as alegações são muitas, é normal, atitude de quem é viciado, quem, sendo viciado, não defende o vício a que está preso? Sim, porque jogar é um vício, uma compulsão. Se é num grupo de amigos e você ganha, aquele que perde vai sair no prejuízo, sairá magoado. Se você perder, será você o magoado. Sempre alguém sairá mal no negócio.

Quer saber mais? Não gosto nem desses jogos de loteria, aparentemente inofensivos, mas que alimentam no povo uma falsa ilusão, a ilusão de que é possível enriquecer, que é possível ganhar dinheiro sem trabalhar, o que é uma falácia, uma mentira. Ninguém revela que as possibilidades de você ganhar qualquer coisa nesses jogos são absurdamente impossíveis. O povo tem que ter a consciência de que para ganhar dinheiro é necessário trabalhar, ou que o dinheiro é uma conseqüência do esforço pessoal de cada um.

Wednesday, February 15, 2006

Resultados de Peso

Para que essas pesquisas eleitorais produzissem resultados confiáveis, além dos cuidados técnicos e da necessária insenção na coleta dos dados, a base precisaria ser formada por eleitores com pessoas que, pelo menos em sua maioria tivessem uma mínima cultura política, que soubessem o que estão respondendo.

Essa coisa de "mostrar figurinhas" e dizer em qual desses você votaria/não votaria?, pode até ser um método estatístico válido, eu não vou discutir metodologias numa área que não sou formado. Mas cheira a escolha de marca de sabão em pó. Não é? Eu sei, e pode até não ser, mas cheira a.

Não se pode responsabilizar institutos de pesquisas pela qualidade inferior na formação da base de consulta, seria uma imputação absurda. Continuo com a minha impressão, que não é de agora, não sofre do vício do resultado imediato, a de que nossa forma de cadastramento eleitoral é totalmente errado. A defesa de que a universalização do voto lhe confere democracia é uma falácia.

Conferir a uma massa ignara o poder de decidir pela maioria é transferir a incultos e despreparados a missão de decidir os destinos da nação. A ser válida a tese, deveríamos levá-la para todos os níveis: os piores decidindo a vida das empresas, assumindo cargos de direção governamental.

Dizer que devemos educar, que educar é a solução, é chover no molhado. Quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha? Ou seja, não me enche o saco com teses que nunca se transformam em realidade, há quinhentos anos escutamos a mesma balela. Criaram um multidão de mobraleanos que tem o mesmo valor dos analfabetos de outrora. O cara assina o nome e daí? E daí? E daí?

Já começa a encher o saco esses "politicamente corretos" que nunca são atingidos. Até porque não há o menor interesse que um dia sejam. A própria classe corrupta política - repito - a própria classe política formada por corruptos se encarrega de bombardear as boas idéias, a intenção é manter o voto de cabresto, o voto estúpido, o voto analfabeto, o voto inútil, o voto sem consciência, o voto sem valor.

A mesma lenga-lenga se ouve quando se fala em segurança, aí a lenga-lenga passa a ser "problema social"; no caso da política, a lenga-lenga é "educação"; e quando o assunto é miséria, a lenga-lenga é "distribuição de renda". Eu pergunto: qual o real - EU DISSE R E A L - avanço nessas áreas nos últimos 50 anos? Quanto melhoramos em termos de educação e distribuição de renda?

Criar um mobral e ensinar um Zé Mané a assinar "Zé Mané" num pedaço de papel pode ser emocionante, motivo de choro, muito bonito! Mas não resolve chongas em termos reais! Passar a renda do cara de 3.000 reais por ano para 3.500 também , não. O que ele vai fazer? Passar a investir o que "sobra" na bolsa?

Esse é o problema do nosso país, muito papo furado, muita enrolação, muito lenga-lenga, conversa pra boi nanar, coisas que não têm resultados práticos; o que teria resultados práticos? Várias coisas: primeiro acabar com a roubalheira, para aplicar melhor os recursos e dar o exemplo; um programa sério de controle da natalidade, não bolsas famílias que "premiam burramente quem tem mais filhos"; um programa de educação integral - educacional, de cidadania e profissional - como sonhou - e realizou - Brizola, mas que os políticos encarregaram de matar logo, porque "perigava dar certo".

Essas coisas me lembram aquelas histórinhas dos egipcios e da invenção do vidro inquebrável. Quando surgia "um idiota com uma fórmula do vidro inquebrável" o faraó mandava logo matar, para não correr o risco de acabar a indústria do vidro egipcia. Não adianta se estender em demasia, aqui, "mutatis, mutandis", o caso é o mesmo, nenhuma boa idéia prospera, há um enorme interesse em manter o "status quo". A grande verdade é que ninguém quer que nada dê certo. Embaixo desses discursos bobos, desse monte de lenga-lenga, o que eles querem é que continue tudo do jeito como está, que, para eles, está tudo mais do que bom, está ótimo!

Saturday, February 11, 2006

Me engana que eu gosto

A má gestão e o empreguismo no funcionalismo federal é a pior notícia para o próprio funcionalismo público federal. Um governo como este do PT, cujo costume de partidarizar o governo é bem conhecido, só faz mal ao próprio funcionalismo público.

A imagem deturpada do funcionário na administração pública vem desse afã de nomear milhares para cargos em comissões, de inflar os quadros da administração com os olhos colocados no dízimo que o partido cobra dos seus filiados.

Por dever de justiça deve se dizer que essa não é uma exclusividade petista, muito embora tenha se agravado no atual governo. A começar pela febre na criação de novos ministérios para a "acomodação da cumpanheirada"

Outro cancro na administração pública são essas malfadadas publicidades institucionais, que não tem outro propósito - na sua quase totalidade - que não o de fazer propaganda com dinheiro do povo com fins eleitoreiros.

Enquanto isso o governo tenta nos fazer crer que novas leis resolverão os problemas do país...

Tuesday, January 31, 2006

A Imprensa e os Regimes

É uma injustiça afirmar-se que a imprensa não consegue conviver com alguns regimes. Qualquer convívio é possível dentro de certas regras. O que existe é uma incompatibilidade entre a liberdade da imprensa e certos sistemas políticos.

Sem querer recolocar o ovo de Colombo, todos sabem que a função da imprensa é dar transparência aos atos e fatos que ocorrem em qualquer regime, na administração de qualquer governo. E por que a imprensa seria um incômodo na divulgação desse tipo de notícia? Mesmo que parte da imprensa fosse facciosa e tendenciosa - o que de fato pode acontecer e acontece! -, a maioria tende a equilibrar as opiniões e contrabalançar esse tipo de influência perniciosa - vejam como é importante fugir dos monopólios!

A verdade é que qualquer governo que viole os ditames constitucionais do país, que cometa atos de corrupção, ou aja fora do ordenamento legal, terá na imprensa um inimigo constante. Por isso, quando um governo começa a preocupar-se demasiado com a imprensa, ou começa a propor normas para cercear a sua liberdade, é um sinal de que as coisas vão mal no país.

Thursday, January 26, 2006

Pois é, pois é

Vim de um blog agora, seu título: "Qual o plural de vai tomar no cu?" Criativo não? O título e o blog. A impressão que fica - porque se nota alguns erros de português no texto - é que a autora os comete propositalmente (ou serei eu com a minha mania de sempre querer desculpar os outros?). O texto flui com naturalidade, coisa de quem tem a habilidade inata de contar histórias, alguns exageros não necessários nos palavrões, inclusive no título, mas fazer o quê? a perfeição é uma meta.

Descobri o meu Hora H pela caçapa sete, desatualizado já há alguns dias. Andei descuidando dos meus blogs do lado de cá - da turma do blogspot -, deu no que deu. Depois, ando buscando assuntos amenos com uma lupa, frise-se bem: "assuntos amenos", porque não é que faltem assuntos, mas é sempre a mesma desgraceira, crise política, crise financeira, corrupção, etc.

Tem sobrado poucos temas para pautar, principalmente porque também não gosto muito de assuntos "abobrinhas". Se for para falar de certos assuntos é preferível o silêncio.

Monday, January 16, 2006

A produtividade e o clima

Não sei se isso chegou a se constituir em alguma teoria de geografia economica, ou geoeconomia, mas a verdade é que o clima tem uma influência fundamental sobre o estado de espírito de nossotros. Trabalhar num dia como o que fez aqui em Porto Alegre hoje é dose pra leão.

É claro, tudo é uma questão de ambiente de trabalho, para quem pode trabalhar em ambiente climatizado essa questão de temperatura é irrelavante. Mas para quem está entregue às agruras do clima não é nada fácil. Hoje deve ter feito uma temperatura ao redor dos 36 graus por aqui, com uma sensação térmica próxima dos 40 graus.

Só quem mora ou já viveu aqui em Porto Alegre é que pode avaliar e entender o nosso clima, a cidade é muito baixa, 0 metros - ao nível do mar - cercada de morros - e muito úmida, a umidade relativa do ar sempre oscila entre os 70 - 90 %. Esse trio, altitude, umidade e temperatura faz um estrago digno de nota. É um calor abafado terrível.

Por isso que no início do post eu falei em dificuldade de produzir num clima desses; sinceramente, não dá vontade é de fazer absolutamente nada. Condenar esses países de clima quente pela baixa produtividade é no mínimo injustiça.

Wednesday, January 11, 2006

Não vou dizer safo se quero dizer safadeza...

Tenho conseguido manter a minha opinião nesses anos em que venho escrevendo na internete. Uma coisa eu confesso para vocês, não digo nada para prejudicar gratuitamente ninguém, ou algo que eu saiba com certeza que não é verdade; além disso tem mais um detalhe que eu considero de suma importância: eu não tenho patrão, na verdade eu tenho um único, que é Deus, e mais ninguém.

Porque estou escrevendo isso? Porque estou vendo uma campanha para inviabilizar a campanha de Serra. E tem mais: eu não tenho certeza se Serra é o homem; digo mais, não tenho certeza se existe alguém no Brasil de hoje em condições de mudar o estado o atual estado de coisas. Vejo que a tarefa não é obra para algum messias ou um salvador da pátria. Quem precisa de salvação? O Brasil ou os brasileiros?

Quem? Honestamente eu não sei. Partindo do princípio de que ninguém será um grande salvador pode ser o Serra, porque não?

Saturday, January 07, 2006

O Sonho Acabou

O ano passado - ou esses três anos passados de quase desgoverno - não foi de todo perdido; concordo, é verdade, não consigo vislumbrar nada positivo no cenário, e é justamente por isso que considero o ano como não perdido. O Partido dos Trabalhadores foi construído pelos trabalhadores, é verdade, mas com o apoio de grande parcela do meio intelectualóide das universidades, público que sempre se destacou pelo contraditório, pelo revolucionário, e nem seria de se esperar algo diferente.

Deram com os burros n'água, as teorias como sempre, na prática são muito diferentes. É ótimo fazer discursos inflamados, incitar a massa, ser panfletário, um autêntico revolucionário; mas a prática exige o pé no chão, há que encher barrigas, governar para doutores e matutos; parafraseando Joazinho Trinta, "quem gosta de politicagem é intelectual", povão quer saber de comida na barriga, de emprego, de saúde, de segurança. Em suma, do concreto.

Por isso que eu acho que o ano passado não foi perdido; para os realistas - porque sempre existem os eternos incorrigíveis - aplica-se a famosa frase do padeiro: o sonho acabou. A vida é feita de realidade, de feijão com toucinho, de emprego na construção civil, na fábrica, nos serviços. De menos fila no INPS, de salário mínimo maior, de passagem de ônibus menor, de futebol sem juiz ladrão.

Só espero que o pessoal tenha aprendido alguma coisa...

Thursday, January 05, 2006

Assuntos para blogar.

Agora que não é mais ano-novo, já é ano-velho, e todo mundo já está gastando os dias por conta dele, é bom começar a tomar um certo cuidado, não esbanjar impunemente, porque tempo é o tipo do recurso escasso e não renovável. Ainda mais esse blog que tem hora no nome, tem por obrigação fazer uma campanha para que o pessoal se conscientize da importância de não ficar gastando inutilmente as horas.

Resolvi pensar numa relação de assuntos possíveis de serem desenvolvidos num post, eu sei que o céu é o limite, mas de qualquer forma para efeitos de raciocínio, vamos lá: Cultura (Teatro, Cinema, Pintura, Música, ), Política, Economia, Família, Relacionamentos Sociais e Amorosos, Esportes, Escola (Estudo), Trabalho, Literatura, Ciência e Tecnologia, Religião, Misticismo, Lazer, Viagens, Biologia, Ecologia, Internete, etc. Isso só para citar alguns dos possíveis e imagináveis assuntos.

Escrevo isso porque fui criticado num blog por escrever sobre o ato de blogar em si. Segundo a pessoa que comentou, este não é um assunto interessante para um blog. Ou melhor, para usar as próprias palavras de quem comentou: "É chato postar no blog só para falar do próprio. Tem tanto assunto interessante...rs." Fiquei pensando em quais seriam estes "assuntos interessantes".

O que eu tenho visto - inclusive no blog da pessoa que me fez esta crítica - é que os blogs são usados para debater assuntos pessoais, de foro íntimo de cada um. Longe de mim querer criticar quem usa o espaço dessa forma, devemos ser o mais democráticos possíveis, mas qual interesse eu teria na vida pessoal, nas decisões de foro íntimo de um casal?

O que eu posso dizer? Cada um com o seu cada um...

Sunday, January 01, 2006

Feliz 2006!

Estamos em pleno ANO NOVO ou ANO-NOVO? Nenhum dos dois! Com o sentido de "o próximo ano", quando chega a meia-noite do 31 de dezembro, o próximo dia já é ano-novo, com hífen e iniciais minúsculas. Por isso é que desejamos um Feliz Natal e um próspero ano-novo!

Curiosidades do Calendário:
O calendário romano, conta a lenda, foi criado por Rômulo, fundador de Roma, em 753 a.c. No calendário lunar, a contagem dos anos iniciava em 1 A.U.C. (Ab Urbe Condita), ano 1 da fundação da cidade, e tinha 304 dias e 10 meses, Martius, Aprilis, Maius, Junius, Quintilis, Sextilis, September, October, November e December. Posteriormente,
em honra aos Césares, o Senado Romano mudou o nome do mês Quintilis para Julius (Julho) e de Sextilis para Augustus (agosto).

Em 700 a.c., Numa Pompílio, 2º Rei de Roma, acrescentou 2 meses ao início do calendário, Januarius e Februarius ampliando o ano para 355 dias. Este é o motivo pelo qual os meses cujos nomes indicam posição na seqüência, perderam seu sentido (Setembro, de sete; Outubro, de oito; Novembro, de nove; e Dezembro, de dez).

Conhecido como Calendário Juliano, o 1º dia do ano passou de Março para Janeiro e o total de dias foi aumentado de 355 para 365, com um dia extra adicionado a cada 4 anos no mes de Fevereiro, não no final do mês, mas antes do sexto calendas (dia 25), chamado por isso de bis-sexto calendas (ou seja, uma repetição do sexto-Calendas).

Em 24 de fevereiro de 1582 D.C., portanto 1627 anos depois de proclamado o Calendário de Júlio César, o Papa Gregório XIII assina a Bula que dá origem ao calendário Gregoriano, de 365 dias, 5h 48min 20s, em uso até hoje. A ocasião do Equinócio foi corrigida pela eliminação de 10 dias do ano anterior, o que provocou o retorno do evento para o dia 20 de Março.

Algumas nações que adotavam o calendário Juliano, mantinham a comemoração do ano novo em 25 de Março, estendendo a festividade até Primeiro de Abril. Entre elas a Inglaterra e a França. Com a adoção do Calendário Gregoriano, o Ano Novo passou oficialmente para o dia 1o. de janeiro. Como os menos avisados continuavam a festejá-lo segundo o costume antigo, 1 de abril ficou conhecido como o Dia dos Tolos.
(fonte:http://www.geocities.com/siliconvalley/drive/5800/)