Saturday, August 26, 2006

Pobres...

Não vou incorrer no mesmo erro, dizendo, por exemplo, que os filhos que foram chamados a reconhecer o corpo da mãe dentro de um saco no necrotério de uma unidade do SUS, quando constataram que ela ainda estava viva, sirva como um exemplo geral do atendimento prestado pelo órgão; assim como o nosso inocente presidente da república não deveria achar "inocentemente" que o tratamento a ele dispensado é o mesmo dispensado a todos os segurados do sistema, dizendo ser o mesmo "quase perfeito".

Esse parece ser um dos nosso maiores problemas. Quando Lula e sua galega se refugiaram na Granja do Torto, passando a viver por conta do baú da viúva, também passaram a achar que o maná fosse de todos, que os problemas da patuléia estavam resolvidos. Pobre torneiro mecânico guindado a tão importante e fora do seu alcance função, incapaz do discernimento para ver que o povo continua na mesma miséria, na mesma amargura; hoje apresenta um país que só existe nos seus sonhos, na suas quimeras infantis.

Pobre infantilizado povo que acha que poderá salvar-se pelas mãos de um salvador. Não sabe que a salvação só vem pelo suor que escorre do rosto, pelos calos que se formam nas mãos...